Consciência dos fatos me leva a loucura E quanto mais me entrego a loucura mas vejo o quanto estou consciente Me sujeito porque quero, não to pra ser coitado Até quando me faço mano, é premeditado
Impresso o perfil de sonso, patético, poético Ironizando a vida em versos Considere o que falo, se escrevo pra jogar no vento Talvez é preciso que seja desconsiderado
Me conformo, em ser um inconformado Optei por não ser mais um ser limitado Cretinos, atrás de conquistas medíocres estou atrás do que realmente me valorize
Noite fria, a mente nem Ta vazia decepções acumuladas, hoje são, minha alegria Não pague pra ver a maldade escondida em meu sorriso Tão fácil me entender o problema é que eu complico
Reais, dólares, libras, euros No mundo rude e inquieto é o que mantém sonhos acesos Cérebros presos, fábricas de leigos Atolados em tanta merda pior que boca de bueiro
Perspectiva nada longa, sem trava na língua Eu vou batendo de frente de quem me afronta Já que é o caos que me sustenta que venha Mundo acelerado e eu fitando tudo em câmera lenta
Conflito, entre o racional e espiritual Coração, não vale nada a não um orgão vital Cabeça dói, tudo em volta é barulho, me sinto Como se eu não fosse desse mundo
Olhos incomodados, visão embaçada Ouvidos ardem, a cada ruido na sala Não durmo direito, mal como, não me entendo Olheiras não escondem que sou escravo de pensamentos
Me indagam, sem terem motivos Me pergunto, se vale a pena o sacrifício O que será verdade? entregue ao um mundo de mentiras Onde a ficção entra em conflito com a realidade
Depressão não! Combustível que mantém acesa a sede de realização Ilusório é achar que todo mal vem para o mal Ilusório é achar que toda inteligencia é intelectual
Reconhecimento zero no estilo Van Gogh Do que adianta a bala chapa? Se eu não tenho o revolver Vivo a margem dos loucos vivos, despercebido Ódio escondido em falsos sorrisos
(Refrão)
Já que a vida não é fácil deixa ela me levar Eu também sou nada fácil deixa que eu vou levar Sobrevivente que sonha em viver a vida De perreco eu to correndo, licença, to de saída
Já que a vida não é fácil deixa ela me levar Eu também sou nada fácil deixa que eu vou levar Sobrevivente que sonha em viver a vida De perreco eu to correndo, licença, to de saída