A dor da gente É dor de menino acanhado Menino-bezerro pisado No curral do mundo a penar Que salta aos olhos Igual a um gemido calado A sombra do mal-assombrado Mansos meninos domados Massa de medos iguais Amassando a massa A mão que amassa a comida Esculpe, modela e castiga A massa dos homens normais Quando eu lembro da massa Da mandioca mãe da massa when I remember of "massa" of manioc Quando eu lembro da massa Da mandioca mãe da massa Nunca mais me fizeram quela presença, mãe Da massa que planta a mandioca mãe A massa qu'eu falo é a que passa fome, mãe Da massa que planta a mandioca, mãe Quand je rappele de la masse du maniac, mere Quando eu lembro da massa da mandioca Lélé meu amor lélé Léle meu amor léé No cabo da minha enxada Não conheço "corone" Eu quero mas não quero, camarão Mulher minha na função, camarão Que está livre de um abraço Mas não está de um beliscão Torna a repetir meu amor: ai, ai, ai! É que o guarda civil não quer A roupa no quarador O guarda civil não quer a roupa no quarador Neu Deus onde vai parar Parar essa massa Meu Deus onde vai rolar Rolar essa massa...
Compositores: Antonio Jorge Portugal (Jorge Portugal), Raimundo Nonato Pereira Sodre (Raimundo Sodre) ECAD: Obra #1288 Fonograma #807822