Evelyn Lechuga
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Chega de Cidade

Evelyn Lechuga


Quando desmoronar a mentira do rei da verdade, e a cidade sem lei nos desencantar.
Quando o céu despencar e a fumaça cobrir a paisagem, e a porteira se abrir pra nos libertar.
Quem viver verá, todos vão voltar pra junto da terra, pra depois da guerra, muito além do fim, quem quiser entender, saberá se viver.

E vamos chegar de qualquer lugar, procurando um porto seguro, de lugar nenhum, todos um por um como já se fosse o futuro.

Chega de cidade, a realidade, nĂŁo existe paz nas esquinas
Carta de alforria chega de agonia, nem as ruas nem nas ruĂ­nas
Quem viver verá, todos vão voltar pra junto da terra, pra depois da guerra, muito além do fim, quem quiser entender, saberá se viver.

E vamos chegar de qualquer lugar, procurando um porto seguro, de lugar nenhum, todos um por um como já se fosse o futuro.

Chega de cidade, a realidade, nĂŁo existe paz nas esquinas
Carta de alforria chega de agonia, nem as ruas nem nas ruínas Quem viver verá, todos vão voltar pra junto da terra, pra depois da guerra, muito além do fim, quem quiser entender, saberá se viver.

Composição: Guilherme Rondon / Alexandre Lemos

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