É muito incomum, que se dê a devida atenção ao fato, de que no princípio da criação o homem era perfeito, e que não havia nele qualquer falha, impureza ou rebelião.
Todavia, é de vital importância disso ter consciência e a devida consideração porque, senão, se torna muito difícil para o homem pecador, conceber a idéia de que fora criado para ser perfeito, e sobretudo perfeito com a mesma santidade que existe em Deus.
Como há em todo homem, desde a queda de Adão, uma tendência em sua natureza para o mal, e se comportar de um modo que Deus até mesmo abomina,
dificilmente alguém será livrado de tal condição, enquanto não reconhecer seu pecado e a real necessidade de libertação.
E para isto necessitará do convencimento do pecado que pelo Espírito é operado, para ser levado ao arrependimento que conduz à salvação.
Quando se mantém a verdade de que Deus criou o homem perfeito no princípio, no esquecimento, é muito comum que se veja o homem se consentindo padrões de pensamento e de comportamento totalmente contrários a tudo quanto Deus havia planejado.
Contingentes imensos são conduzidos diariamente para o inferno, por causa da desconsideração desta verdade de que fomos criados para sermos perfeitos em santidade.