Estranhos no Ninho

Em Branco

Estranhos no Ninho


Um tanto quanto sério
O olhar e o mistério
Dessa sua expressão

Um tanto quanto graves
Esses nossos entraves
Carregando solidão

Separados entre estrofes
De uma carta já sem controle

O pior é que já é quase fim
E insistimos em não insistir mesmo assim
Entre aspas nos falamos
Nos camuflamos, nos poupamos...

O tempo nos despista, mas não fica calado
Ele escreve caminhos lado a lado

O tempo nos despista, mas não fique calada
Por favor, não me torture com essa onda imensa de nada

Dissertando o incerto
Há um imenso deserto
Uma intensa neblina

São nossos esconderijos
Face simpática, distante sorriso
Cruzando a mesma esquina

Apunhalados pela sensatez
Que a vida deu sem explicar

Entre as vírgulas desses anos
Navegamos, nos pontuamos...

O tempo nos despista, mas não fica calado
Ele escreve caminhos lado a lado

O tempo nos despista, mas não fique calada
Por favor, não me torture com essa onda imensa de nada

Rimar algumas tristezas, falar um pouco de amor... Eu espero
Que realmente vocês estejam sendo sinceros
Pois de fato minha existência me mata
Minha presença me atormenta

Composição: Luís Kobra / Matheus Frainer

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