Poema Podre Como falar com seda, se cresci junto com as traças Saber o que é verdade se existe tanta farsa Lamento, por um momento, não entendo Posso até fracassar, mas sei que o meu Deus tá vendo Guarulhos, a noite cái outra chacina A lei que o forte prevalece, já sumiu nessa neblina 380 na mão de um monstro fardado No extremo leste outro presunto é encontrado Mas se tá ligado Alvin, se for pra ser assim Sou outro guerrilha pra lutar pelo que tem pra mim Meu chamado é na favela, pra você eu sou algoz Pra te deixar sequela do rap eu sou a voz! Seu mundinho que ainda oprime meu dom Me dói de ver tantos joelhos dobrados pra mamon Dinheiro não é tudo, não move quem o criou Sou o aluno repetente que a vida formou Só mais 1 minha prova veio na prática Só outro alvo na mira de uma força tática Senhor! Obrigado me ajudou até aqui Que os versos que eu disser, seja pro mundo te ouvir
Porque que tem que ser assim Motivo nunca houve Pra America Latina enfim Poema Podre
No lixão mais um pivete revirando aquilo Como é que um governante ainda dorme tranquilo Só de ver, e pensar, não tem como tá firmão Tantos manos injustamente trancados numa prisão Me pergunto se é justiça ou um engano Pra reafirmar que não tem valor mais o ser humano De mentes parasítas, sangue sugas por poder porém o impossível só a fé pode mover Agora eu sei porque que Deus me quer aqui Escrevendo esse rap pra você me ouvir Se toca jão a saída não é o oitão Você quer prosperidade, ajoelha e peça perdão!
Porque que tem que ser assim Motivo nunca houve Pra America Latina enfim Poema Podre