Escrúpulo Douda
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Liberdade Proclamada

Escrúpulo Douda


Acendem-se as luzes na escuridão,
Batidas fortes imitam o coração,
A poeira sobe cada vez mais,
Camuflando nossas raízes.

Escondendo o espetáculo
Dos belos mortais,
Salvem nossas matrizes.

Vamos cantar a liberdade,
Aos raios fúnebres do sol poente,
Jogar fora toda a nossa maldade,
E tentar salvar a nossa gente.

Raios cortam o céu,
Abrindo seu interior.
Tudo está tremendo
E o sangue escorre,
Por todo seu corpo.

Não basta o sofrimento,
Não basta o seu rancor.
Ele lembra os momentos
E traz para você.
Toda a sua dor.

Vamos cantar a liberdade.
Aos raios fúnebres do sol poente.
Jogar fora toda a nossa maldade,
E tentar salvar a nossa gente.

Lavem os pés.
Fuja do seu destino.
Travem a batalha amarga
Cantem o nosso hino.

Mas que merda, não temos hino!
Não vale a pena cantar toda essa utopia.
A felicidade está se comprimindo,
Por isso não sorria.

Vamos cantar a liberdade.
Aos raios fúnebres do sol poente.
Jogar fora toda a nossa maldade,
E tentar salvar a nossa gente

Composição: Anderson Ventura

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