Navegando, ô, em busca de riquezas Caravelas portuguesas Aqui chegaram comandadas por Cabral... por Cabral... Deslumbrando com a terra Caminha escreve ao rei de Portugal Terra rica igual não há se plantando tudo dá
O colonizador trouxe as sementes Que brotaram vários frutos diferentes Mas os insetos daninhos Foram destruindo a plantação... plantação... Como aqui tudo é possível Surge o monstro invisível Criado pelo homem animal Enquanto a mão do homem mata o inseto O monstro mata o homem por completo Isso é coisa de multinacional
Vou trepar, tirar um coco ] Onde o vento faz a curva ] Menina larga o toco ] Pega o cacho de uva ]
E o verde?... Do verde só restou a dívida externa O negro pássaro estimula a baderna As florestas quase viraram papel Nossa fruta tornou-se suco-exportação E o jacaré sapateia na inflação