Escola de Samba Em Cima da Hora Paulistana

Samba-enredo 1969

Escola de Samba Em Cima da Hora Paulistana


OURO ESCRAVO


Do homem africano ressaltamos o valor
Nestas páginas marcantes
Que o “Em Cima do Hora” desfolhou
Que apresentamos neste carnaval
O ouro escravo
No tempo do Brasil colonial
Brilha nos anais desta história

Solto no campo, na serra ou junto ao mar
Ao índio bronzeado não puderam escravizar
Enquanto o negro era martirizado
Na escavação do ouro trabalhando sem cessar

A toda crueldade resistia
Oh! quanto o negro sofria

A exploração era geral
Na mineração e também no vegetal
O pau-brasil
De um século para outro sumiu
Transformado em anilina enriquecendo o tecido
Que o colo de ricas damas cobriu

(Breque!)

E as montanhas de esmeraldas
E as pepitas brilhantes
Aumentavam as ilusões dos aventureiros bandeirantes

E o negro trabalhava

(Breque!)

Nesta terra importante
Tratava da plantação
Na lavoura verdejante

Ô ô ô lara, lara, lara, ra, ra, ra,
Só o homem africano era braço produtor
Que mais tarde a Lei Áurea libertou

Composição: Normi De Freitas E Jair Dos Santos

Encontrou algum erro na letra? Por favor, envie uma correção >

Compartilhe
esta música

Ouça estações relacionadas a Escola de Samba Em Cima da Hora Paulistana no Vagalume.FM

Mais tocadas de Escola de Samba Em Cima da Hora Paulistana

ESTAÇÕES
ARTISTAS RELACIONADOS