Eliabe Caos
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Sabedoria de Boteco

Eliabe Caos


Rap destilado tipo maria loca
E deste meus truta, não marca toca
Eliabe caos é música lúdica
Caos do subúrbio os nego pula (pula)
Pinga na cumbuca pimenta que estimula
E a brasa que queima a erva que defuma
Igual no bar tem uns mosca que mosca
Que pousa no doce depois pousa na bosta
Tem torresmo seco e os ovo amarelo
Tiozinho de chinelo fazendo os castelo
Baralho vale 3 fazenda a posse ou uma dose
Refri por aqui da diabete ou over dolly
Mais um gole pro santo
Se não eu não janto
E o brega vai tocando
Enquanto em algum canto alguém chora
Derrotas vitórias das vidas inglórias

Becos vielas sou pinguelas se deixa guela aqui é perreco
Sabedoria que vem, é lá dos fundos do buteco

Foi lá onde aprendi outra história
Entre contos e prosas no samba, nas rodas
Vários divas de maria e josés
Que não são, sócios de nenhuma revolução
União de filhos da solidão
Cantarolam refrão nas mesas da indignação
Entre sorrisos e choros agonizam famílias
Protagonistas de enredo sem harmonia
Foi lá, que foi forjado os desordeiros
I lá, se acendeu os candieiros
O sábio entoa o canto das dores e amores
Entre balas e flores no campo dos horrores
No caos várias doses da desilusão reforça
A batida da mudança ao longo da trajetória
Ensinai aprender pode ser em qualquer lugar
E não há barreira pra parar

Olho por olho
E o mundo vai ficando cego
Minhas dialéticas
Aprendi nas beiras dos boteco
Na construção e aprendizagem
Eu aprendi
Que a cada passo mau dado
Um problema ia surgi
E olha só
Se viu o tanto que bebi
Mais não tava no caminho
Pra ver o tanto que eu cair
Se eu quiser beber (eu vou beber)
Se eu quiser fumar (eu vou fumar)
Só não esquece de dizer
Que tamo firme pra lutar
Só não esquece de dizer
Que separado é fácil dominar
Palavras vão pelo caminho com os irmãos
Rima forte traz certeza soma aberto de mão
Só pra chegar revolução no coração
Começa com cada mente
Livre da colonização
E ainda vejo sei que a rua é um ensino
E cada porta de bar
Um poeta anda perdido

Composição: Gege Caos, Luiz Preto, Eliabe Caos

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