Sangue Negro

Eiza

  • 																					Em nome da liberdade planejam mais uma conquista
    A busca da água imperialista
    É o combustível da fábrica da guerra
    O sangue negro da terra

    Tropas avançam para á intervenção
    A conflitos que não lhes cabem a razão
    Inverso a honra o poder faz ferir
    A terra que derrama o mesmo sangue

    Que corre nas veias da política
    E alimenta os parasitas da mídia
    Que vendem a guerra que todos querem ver
    Bebês no colo de soldados na TV

    Em troca do sangue da terra
    Entregam minha alma a guerra

    Eu sinto o chão tremer pelas armas que os meus olhos não conseguem ver
    A paz que eles buscam está na terra que sangra ódio e poder

    Em troca da liberdade planejam mais um atentado
    Bombas no corpo, cabeças cortadas
    Motivados pela fé a destruir
    Quem ousará resistir?

    A governos que ditam a humanidade
    A regimes que oprimem a sociedade
    Cultivam o ódio e incentivam o terror
    Fiéis dispostos a morrer em troca de louvor

    Se armam e rezam herdando a divida
    de entes que perderam a vida
    A pátria se cala quando a religião consente
    Que em seu nome se possa matar inocentes

    Em troca do sangue da guerra
    Entrego minha alma a terra

    Eu sinto o chão tremer pelas armas que os meus olhos não conseguem ver
    A paz que eles buscam está na terra que sangra ódio e poder

    Eu sinto o chão tremer
    - A pátria se cala quando a religião consente que em seu nome se possa matar inocentes

    A paz que eles buscam
    - É o combustível da fábrica da guerra. O sangue negro da Terra

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