Uma casca oca que sangra sem chorar Através dos pedaços partidos do meu eu O sol queima sobre mim mas a chuva não molha Minhas vestes de lamentos e pecados incontáveis O fogo congelante...o frio ardente Que queima minha fragil alma
minhas asas estão queimando mesmo a sete palmos tentando ascender aos céus e rasgar o vêú que cobre tudo revelando o que um dia foi esquecido e tudo que se foi,seja revivido
poucos cairão e vão se levantar muitos subirão e vão se entregar eu me banho em vermelho puro
se alimentando de minha miséria interior o mal que espreita nas sombras sem pudor devorador...destruidor...consumidor
mentiras sussuradas a ouvidos surdos verdades seladas em coraçãos puros
minhas asas estão queimando mesmo a sete palmos tentando ascender aos céus e rasgar o vêú que cobre tudo revelando o que um dia foi esquecido e tudo que se foi,seja revivido
ascenda o fogo para alimentar as chamas da pira deixe queimar...deixe o templo queimar
poucos cairão e vão se levantar muitos subirão e vão se entregar eu me banho em vermelho puro
poucos cairão e vão se levantar muitos subirão e vão se entregar eu me banho em vermelho puro