Dois ou Dez

Ruínas

Dois ou Dez


Os fatos em si transportam a história para um lado ruim
com início, meio e sem um fim, num drama sem muita explicação
Foi escrita mais uma linha do livro da nossa trajetória
com o sangue de homens derrotados, dando a outros honra e glória
Uma menina chora, a noite cai, uma mãe reza e um soldado vai
Em busca de uma provável vitória em prol de sua pátria idolatrada
E nenhum gesto religioso, nenhum hino bonito e glorioso
Tranquiliza o coração de quem tem a consciência que nada
Justifica a guerra
Justifica a guerra

Refrão

E quando o sol nascer entre as ruínas
Bandeiras vão estar estendidas
Sobre o peito de filhos e pais de família
Que deram a vida por nada

Com sanguinários no poder há espaço livre para a devastação
a besta humana tem como diversão, ver cenários cadavéricos na Tv
E pronuncia a sua nação: durmam felizes, pois, as cinzas que restaram
descartam a possibilidade de uma criança nascer
E pros sepultados vitoriosos, tragam medalhas, deem tiros pro alto
Façam um filme que os hipócritas de pé vão aplaudir
Façam um filme que os hipócritas de pé vão aplaudir


Refrão

E quando o sol nascer entre as ruínas
Bandeiras vão estar estendidas
Sobre o peito de filhos e pais de família
Que deram a vida por nada

E quando o sol nascer entre as ruínas
Bandeiras vão estar estendidas
Sobre o peito de filhos e pais de família
Que deram a vida por nada

Composição: Nuno Riviera

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