Dina Di
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Marcas da Adolecência

Dina Di


Nem toda mulher que ama e correspondida
Pelo homem da sua vida
Eu já fui uma delas

Bem que te avisei
Desse amor cansei
Dessa vez não tem volta
Não, não, não, não

Há ainda ontem um mano meu me flagrou abatida
No bar embriagada se entregando as bebidas
Vivendo um pesadelo ai pro mês de carnaval
Volvendo do veneno depressivo e pessoal
Emagrecia cada dia mal comia só fumava
Querendo resgata o que já era não dava
A cabula desaba abala os filhos e a mente
A recuperação é lenta
A dor é clara evidente
Ai possivelmente se encontre uma saída
Ou pode ser que o rancor me siga toda a vida
Um gênio forte ai não é segredo
Já tentei muda ao menos pra firma no emprego
Não quero que meu filho me veja nessa situação
Desanda nem pensa, nem cai na depressão e acaba
Nas garras de um filho da puta qualquer de aparência
E não passar tudo outra vez
Eu tinha 13 anos o cara já maior de idade
Um homem forte envolvente
Eu uma idiota, inocente
Simplesmente acreditava em tudo que ele dizia
Foi assim 2, 4, 6 anos e tantos dias
Não, não é você
Nem eu quem pago por esse caso de amor fracassado
Tem gente inocente pagando pelo erro da gente

Eu sou a mãe do seu filho
Que você nem viu crescer
Nunca se quer deu valor
Nem quis saber de entender
Ehh a dor dos meus pais
Os meus irmãos tem mais
Sete anos em cana
As correrias cigarros e grana
Sozinha esperava sua liberdade
Você já na primeira oportunidade
Me troca por vagabundas e farras
Pelas noitadas te bares
Uma carreira com um tiro de coca, o crack é foda

Refrão
O mundo da tantas voltas
Geram problemas as consequências,
eu já senti
Marcas da adolescência

Vou dar o fora daqui
Vou pra bem longe sei lá
Livra meu filho da dura realidade
Apesar, um dia ele vai sabe ai que pai e você
Quem sabe vai perdoa se marcar te esquecer
É num boteco de esquina e de longe o que vejo
Você cercado de mina, bancando a mesa e o bilhar
Jogando dinheiro fora
Enquanto o filho implora a sete anos uma festa
de aniversario não dá
Se vagabunda é foda mais mãe solteira é bem pior
No desespero a mãe nem pensa se vem fácil ou com suor
Se a fome chega o filho chora
Nessa hora o que acontece
O cara vem tem quer e a moral você esquece

Mãe foi difícil de mais te perde
Mais eu preciso esquecer o que foram
Capaz de fazer com você e voltar a viver
Ehehehehe

Refrão
O mundo da tantas voltas
Geram problemas as consequências, eu já senti
Marcas da adolescência

Letra enviada por Janaina Coradine

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