Yeah!
Sejam bem-vindos ao reino das ruas
Pelas vozes que clamam, pelos braços que lutam
Ecoe o som da convocação
Para a revolução pessoal
Entre 7 bilhões de guerras
Prepara-se para lutar a sua
Digitalbomb!

Muita discussão sobre o certo e o errado
No fim, até isso já virou mercado
Tudo é contradição, alienação
Pouca inovação, nula revolução

Se vive por diversão, satisfação e emoção
Quando se fala em princípios se nota a vazão
De quem é a culpa por você viver distraído
Com a tv no teu olho e o rádio no ouvido?

E o que é dito a massa tem por opinião
Desinformados na era da informação
Tem olhos mas não vê, ouvidos mas não ouve
Nem move o pescoço quando avista a foice

Mudos, seguem em fila rumo ao matadouro
De modismo em modismo, nada duradouro
Viemos derrubar depois reconstruir
Cê ta cansado? Vem com a gente, é hora de explodir

Contagem regressiva para que os muros cedam
Contagem regressiva para que os medos cedam
Contagem regressiva para que os falsos cedam
Contagem regressiva para que os cegos vejam

Sinta a guerra surgindo das garagens e guetos
Declarando a liberdade pra nós
Ouço o grito que explode contra os muros do medo
Que se ergueram para calar a nossa voz
Não temos medo da guerra. Não!
Não temos medo da guerra. Não!
Não temos medo da guerra. Não!
Não temos medo da guerra
Digitalbomb!

Me encontro no certo pra não ser um a mais
Num mundo onde ser errado é normal, tanto faz
Muito mais do que rótulo, som ou figura
O atual defendendo uma velha postura

Há quem não ligue e vive anestesiado
Com prioridade se explica e defende o seu pecado
Por outro lado o céu anuncia o fim
Se hoje tá bom, lamento que não fique assim

Pra quem vive de agora o amanhã é incerteza
Lamentavelmente vai ser pego de surpresa
Quando o céu abrir e a trombeta tocar
Nem toda distração vai te impedir de escutar

Se prepare, a cruz ainda te chama
Se aliste pra tropa coração em chamas
Viemos derrubar depois reconstruir
Cê tá cansado? Vem com a gente, é hora de explodir

Contagem regressiva para que os muros cedam
Contagem regressiva para que os medos cedam
Contagem regressiva para que os falsos cedam
Contagem regressiva para que os todos vejam

Sinta a guerra surgindo das garagens e guetos
Declarando a liberdade pra nós
Ouço o grito que explode contra os muros do medo
Que se ergueram para calar a nossa voz
Não temos medo da guerra. Não!
Não temos medo da guerra. Não!
Não temos medo da guerra. Não!
Não temos medo da guerra
Digitalbomb!

Ergam-se as vozes que o medo tentou calar
Firmem-se os punhos cansados de guerrear
Mexam-se os corpos que o sangue não quis deixar
Mova-se! Mova-se! Movam-se pois nunca é tarde pra recomeçar