Poder, eu posso Posso ir vivendo bem assim, sem reclamar Enquanto a farra por aí, continuar Eu, vou suando muito pra ganhar o meu Faço o que posso, mato um leão por dia Pra sobre viver Romper barreiras levar esperança, a que? Pra que? que eu fui, aprender ler e escrever?
O nosso povo! Já não tem mais, a onde a corda esticar Puxar prum lado só vai rebentar Vem mendigando as migalhas que ganhar As vezes perco, perco a esperança, Que viveu dentro de mim Mais vem jesus, dentro de mim falando assim Não perca a fé que eu plantei dentro de ti
Brasil está! Feito um vulcão, num leito pátrio adormecido Aos olhos, de quem vem dizendo está dormindo Não menospreze, a voz de um povo à protestar A nossa gente, não aguenta ouvir mais tantos Blá, blá, blá Os temporais vem vindo é hora de mudar Ainda reprimem a quem tem direito a falar
Democracia, é um direito à conquistar Aqui um forte, manda um fraco em seu lugar E o inocente paga a conta sem comprar
Quantos reféns, Enclausurados em suas próprias casas Sentindo, sua liberdade cerceada