Devaneio
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Miragem

Devaneio


De pedra, barro, ferro e ouro
fez o homem seu altar
Um templo coroado com louros
e fogo, chama a iluminar

Imagens, deuses, seres, heróis
e pôs-se ao chão para os adorar

Mas do visível que se constrói
o sólido desmancha no ar

Alçado aos ombros de gigantes
viu seu santuário ruir
Sem ídolos e sem semblantes
adiante um caminho a seguir

Nos símbolos que antes venerou
a essência de seu ser destruiu

Mas o altíssimo nunca os habitou
e o simulacro tátil (se) partiu

Diante de um efêmero oásis assim
guiou seu povo a um deserto sem fim

E mais uma vez do cálice do caos bebereis

Composição: Leo Corrêa

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