Devaneio Ativo
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Noites Brancas

Devaneio Ativo


Eu canso do canto das canções
Existe vida nas paredes
Elas vão dilacerando
Vão sofrendo mutilação
Enquanto o meu encanto
Sofre por indecisão

Perplexo, doente
A chuva limpa os jardins
Tanta sombra de fiéis

E o pranto me empresta a sua verdade
Desde que então
Eu o ame com maturidade

E o silêncio de uma lágrima
Pelo meu rosto inchado

Louva desesperado:
A tristeza exposta à mesa

E a certeza
Do meu corpo apaixonado
Pelo seu corpo gentil

Pela sombra do círio:
A destruição

O homem fez a vida ter razão
E este não tem certeza do céu

A agulha e comprimido
São amigos
Mais íntimos

E este teu instinto
É o que existe de lindo
Se olhando no espelho
Narciso em devaneio


Cai água pura no seu rosto
Límpido




Quero ouvir indagação
Quero questionar a razão
Tudo que é racional
E vomitar em cima das suas chagas



Deprimido instinto matinal
Eu acordo e torturo seu astral

Mas quando o inverno aparecer
O sentido irá desaparecer

Entre chuvas marginais
Dentre flores de ancestrais
Do alivio do corpo ao caixão
Da maldição


Os segredos da evolução
A proteção do ladrão
O silencio faz entender que nascemos para morrer

Quero ouvir indagação
Quero questionar a razão
Tudo que é racional
E vomitar em cima das suas chagas



Deprimido instinto matinal
Eu acordo e torturo seu astral

Mas quando o inverno aparecer
O sentido irá desaparecer

Entre chuvas marginais
Dentre flores de ancestrais
Do alivio do corpo ao caixão
Da maldição
Os segredos da evolução
A proteção do ladrão
O silencio faz entender que nascemos para morrer

Composição: Fernando Macário

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