Detentos do Rap
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Coração Vermelho

Detentos do Rap


[dilogo]
"Eu sinto falta do asfalto
da minha familia, do meu pivete,
a última vez que eu desci o morro foi no dia dos finados,
chovia, e eu levei um coroa de rosa branca pro meu pai,
o meu sonho era se um jogador de futebol,
vesti a camisa de seleção brasileira,
ser um pugilista ou até mesmo um cantor de rap
mas o máximo que eu consegui irmão
foi ser traficante, aqui oh, no morro do Adeus,
Rio de Janeiro."

"meu coração é vermelho"

"Eu, Deus e meu fuzil, só mais um coração vermelho"

A minha Semi-Automatica segue dexando no chão
uma trilha de sangue, poera vermelha,
cadaveres pedindo perdão
o clima é tenso, aqui desse lado
troca de tiro, poder, espaço,
ferro e aço, Deus e o Diabo
se não for ligeiro já era um abraço
meu coração demostra o que sente
é rocha dura pra bate de frente
salve o que seria no fogo ardente
colete de aço com trinta no pente
assim que escolhi, serei até o fim
mais eu no morro ovelha ruim
no morro eu so celebridade
tenho tudo o que quero só não liberdade

"Liberdade, é tudo o que quero, liberdade"

Aborda que eu vo no role por ai
que a inveja me cerca travando meu fim
falam da qui, falam de la
mais varios queria tá no meu lugar
pra come caviar, puta de elite,
mais falta coragem, poder e cacife
cobiça meu carro, meus pano, meu ouro
o que ganho no pó e o que gasto no jogo
o morro ensino eu aprendi
sei o que sei pra chega aqui
orfão de pai no mundo sozinho
aos 12 anos primeiro Fuzil
no fogo cruzado com a bope que sobe
pra não fecha minha boca de pó
porque o safado não soube usa
mais foi uma pressão pra me cagueta
ou quem sabe sei lah
por ódio ou revolta, água e rocha
amor e polvora,
sangue jorra

[dialogo]

"Ai, eu não vo menti pra vocês não moro,
eu tenho uns carro loco, uns pano, uns ouro,
a cachorra que quise é só estrala os dedo
mais nem tudo que tenho posso usa, ai,
o principal, liberdade, eu não tenho,
se eu vo ah qualquer lugar
eu tenho que leva varios cara comigo
porque se tá ligado
a inveja, pilantragem, inimigo é mato
as bala vem de todos os lado
sem nome, sem crença, sem cor,
o barato é loco truta, é uma viajem sem volta
é tipo assim oh,
água e rocha, amor e pólvora, sangue jorra.
Ai 17, o clima tá tenso, o bonde tá bolado
os alemão na pista, manda fecha
o cerol fininho nos menino.
Ai du 14, estamos ciente
e os facões tá preparado pra responde ah altura."

Mortero acionado, pistolas e furia na mão
o olhero ganho o morro cercado
varios subi na missão
clima de vietnan, o ritmo alucinante
vassa os moleque da area, nos bico de ferro, da nos razante
longa metragem, a cena é genocida
o morro do Adeus amanheceu cor de cinza
os rato cinza empriguinam
feito urubu na carniça
barca gelada, cavera brindada tem pra perde de vista
mais meu coração é vermelho
que venha o primeiro por céu ou por terra
pra semente eu não vim
tem que ser assim, abri o palco pra guerra
levanta a cabeça guerrera
fogo o terceiro no mar de fél
e vela por mim meu ak
na frontera entre o inferno e o céu

"entre o inferno e o céu"

Começa o jogo, disparo o primeiro Fuzil
gol pro time do morro
la em baixo um deles caiu
balas trasantes cortadas de lurdinhas
cortina de fumaça aumenta a agonia
o céu no morro do Adeus escureceu e vem se fechando
dentro do jaco de aço espero no alto
o radar tá avançando
rezo uma Ave Maria, faço o sinal da cruz
se for é daquele jeito
quem sabe minha ora é Jesus

[dialogo]
"3 vinte e um aonde estive viva o crime
perversos, sem maquiagem"

Composição: Daniel D.t.s

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