Destruição Mórbida

Entorpecido

Destruição Mórbida


Entorpecido
Entorpecido
Entorpecido
Entorpecido

Vultos negros estão a minha frente
Memoria de uma passado turvo e volúvel
Ambiente com sons desconexos
Atraído por sua beleza, eu afundo

De mãos atadas vejo meu corpo apodrecer
Consumido pela dor e insanidade
Realidade se mistura com meus devaneios
Isso parece um jogo, tudo está mais falso

Entorpecido
Entorpecido
Entorpecido
Entorpecido

Ouço sussurros, gritos e lamentos do passado
O ciclo continua e os erros são os mesmos
Não existe luz a frente corro em desespero
O meu corpo Formiga e a agonia toma conta

Sou o combustível e minha derrota
Estou entre os vermes que me consomem
Sou o fogo e matéria destruída
O vazio e a lastima

Declaro que estou no linear
entre a vida e a morte
Apodreço enquanto respiro
Olho para minhas injustiças e benignidade
Sou o fogo que consome a matéria
que se estingue desta existência transcendendo
A composição simplória
Sou o nada e a força do pensamento
O desejo de existência
Retorno as águas, ao ar, ao fogo e a terra

Vibrando e ecoa a energia eterna

Composição: Lucas Nagato Devastation

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