A morte nos procura A droga que vicia O choque pra tortura O sangue que alimenta
A morte move o mundo Distorce e dá lucro A caça de inimigos Que perdura até o futuro
Uma guerra assassina De imagem escondida Fuzilados todo dia Por colegas de mentira
A dor que cobre o aborto A faca no pescoço O câncer na comida A liberdade foi abatida
Parece tão distante, a verdade é cruel Aprendemos a nos proteger
E cada vez mais vamos nos afundar Num buraco profundo nos enterrar
Parece tão distante, a verdade é cruel Aprendemos a nos proteger
E cada vez mais vamos nos afundar Num buraco profundo nos enterrar
A escravidão de um povo que vive no esgoto Seus braços são atados, estão presos O sangue que percorre da ferida dos loucos E serve de alimento para os poucos
A verdade é distorcida para melhor agradar O que resta é esquecido sem nem importar Seja esse produto que todos tanto querem Se iluda com promessas que você tanto merece
No outro lado da rua Nós estaremos sempre melhores Pegue e quebre sua moldura E se prepare que vem dias piores Me fascina sua loucura Hipocrisia fabricada em todos os moldes Sua maldade me tortura Foi escondido o barulho de todas as vozes
(Solo)
Parece tão distante, a verdade é cruel Aprendemos a nos proteger
E cada vez mais vamos nos afundar Num buraco profundo nos enterrar
Parece tão distante, a verdade é cruel Aprendemos a nos proteger
E cada vez mais vamos nos afundar Num buraco profundo nos enterrar
Composição: Bruno Olivares, Caio Aquino, Pedro Luiz Pereira Junior, Rodrigo Amaral, Vitor Olivare