Demodèe

Olimpo

Demodèe

Quando Não Houver Mais Rimas a Fazer


Há de fazer crer ser pouco
ter meu mundo ao teu colo
E dizer, já quase rouco
das coisas todas do teu corpo

Que no escopo dessa trama
valha, mais que a pele, o toque
Nada mais importe, o medo, a dor
Enfim, a morte

Ah, se eu morro nos teus braços
me sinto um semideus no Olimpo
peço a Zeus: me deserdar, mudar, de vez, pro teu

Deixa o tempo vir dizer
Quanto, quanto dele, em você, existe
Quanto, quanto, quanto vale o quanto choras, quando triste?
Até quando e quanto mais, até que não hesites?
Quanto, quanto, quanto? E quanto a mim?

(Ah, e o que dizer de toda paz que ela me traz?
Mais que o não-respirar - que é, só você, motivo
pode se aferir: enquanto ele te fere, eu quase, quase, quase vivo.)

Deixa o tempo vir dizer
Quanto, quanto dele, em você, existe
Quanto, quanto, quanto vale o quanto choras, quando triste?
Até quando e quanto mais, até que não hesites?
Quanto, quanto, quanto? E quanto a mim?

Deixa que eu vou te dizer
Quanto vale o amor de uma mulher depois que tira a roupa?
Tem prazo de validade, tudo que é sem densidade
Ser louco por ti já prova de sanidade
(às vezes chego a cogitar pensar, e quase concluir achar
talvez nem dê para notar: você mexe comigo.)

Composição: João de Azevedo

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