Demodèe

Cinza

Demodèe

Quando Não Houver Mais Rimas a Fazer


Eu vejo manchas no espelho
e fecho os olhos sem saber
a qual dos três falta mais pedaços

Enquanto a euforia me consome
ainda me escorre por entre os dedos
Ameaço um sorriso - cheio dos meus medos

Às minhas costas
o velho sobrado cor-de-frio desafia a gravidade
do enredo que a pouco assistia

Quando a luz apaga
eu deixo as velas onde estão
Cego, eu enxergo bem melhor
tudo que eu vejo é em vão

Quando a luz apaga
eu deixo as velas onde estão
Cego, eu enxergo bem melhor
tudo que eu vejo é vil e vão

Eu vejo manchas no espelho
Em desespero, lavo o rosto
Sinto ainda o gosto morno do teu beijo Doce agonia

Eu que achei te conhecer, fui perceber
antes que se veja o caminho errado
todo ele é certo; é sorte e esperança

Composição: João de Azevedo

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