De Morais e Doquinha

Vaca Torina

De Morais e Doquinha


(Boiadeiro, boiadeiro
Aonde está tua boiada?
Aonde está a vaca Torina?
Que eu não vejo na maiada
Aonde está a vaca Torina?
Que eu não vejo na maiada)

De madrugada quando canta a passarada
Faço a reza acostumada na porteira do currá
Minha cabocla que me ajuda o dia inteiro
Esta lida de vaqueiro que não há vida iguá

(Boiadeiro, boiadeiro
Aonde está tua boiada?
Aonde está a vaca Torina?
Que eu não vejo na maiada
Aonde está a vaca Torina?
Que eu não vejo na maiada)

Eu levo a vida cantando minha toada
Pelejando o dia inteiro, campeando minha boiada
Alegremente vou tangendo a garrotada
De longe vou avistando no terreiro a filharada

(Boiadeiro, boiadeiro
Aonde está tua boiada?
Aonde está a vaca Torina?
Que eu não vejo na maiada
Aonde está a vaca Torina?
Que eu não vejo na maiada)

De tardezinha chamo toda a minha famia
Quando o sol já vai se pondo
É a reza da Ave-Maria
Aquela reza rezada de coração
Vale mais do que a riqueza
De um caboclo do sertão

(Boiadeiro, boiadeiro
Aonde está tua boiada?
Aonde está a vaca Torina?
Que eu não vejo na maiada
Aonde está a vaca Torina?
Que eu não vejo na maiada)

Composição: Zé do Norte

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