Eu sou como o meu dente Como meu dente da frente Pois e tirei o aparelho Mas passou dos fevereiros E ele voltou a entortar Ele voltou para o lugar
Eu juro que eu tentei ser O que você queria Eu juro que eu fiz Tudo o que você dizia
Mas o gesso que você me colocou Me sufocou, então eu tive que arrancar. Nessa forma que você entrou Eu não entro não.
Prefiro nem saber quem eu sou Do que estar no padrão Pois eu nasci, não fui fabricado! Mantenha-me, por favor, sempre desenformado!
Senhor encarregado da linha de produção Da qual fui rejeitado, me escute com atenção Se eu não rendo o esperado Ajoelha e reclama, com o meu advogado
Nessa forma que você entrou Eu não entro não Prefiro nem saber quem eu sou Do que estar no padrão Pois eu nasci, não fui fabricado! Mantenha-me, por favor, sempre desenformado!
Enquanto o seu olho torto Só enxerga o meu defeito Na terra de cego Ainda posso ser prefeito Mesmo sendo caolho, Vesgo e remelento desse jeito.
Sinto muito, mas eu aprendi a dizer: Sinto muito, mas eu aprendi a dizer: Sinto muito, mas eu aprendi a dizer: Os incomodados que se mudem, Que eu não mudo por você!
Pois nessa forma que você entrou Eu não entro não Prefiro nem saber quem eu sou Do que estar no padrão
Pois eu nasci, não fui fabricado! Mantenha-me, por favor, desenformado! desajeitado, desarrumado, desacreditado, desalinhado Desenturmado tudo bem, se esse é o preço Eu pago, mas por favor Me mantenha sempre fora da forma!