Daniel Tatit
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Terreiro da Vovó

Daniel Tatit




Ai, ai, ai... ai de mim!
Você disse que sofre e que chora
E a toda hora deseja meu fim
Alto lá... não faz assim!
Me defendo com barba de bode
Espada de São Jorge, alfazema e alecrim

Ai, ai, ai... ai de mim!
Você disse que sofre e que chora
E a toda hora deseja meu fim
Alto lá... não faz assim!
Me defendo com barba de bode
Espada de São Jorge, alfazema e alecrim

No terreiro da Vovó, fui benzer minha cabeça
Que é pra não ficar pior, pra que um dia eu te esqueça
Pra que eu passe uma borracha, nessa nossa relação
Pois você me esculacha, sem pudor e sem perdão

Ai, ai, ai... ai de mim!
Você disse que sofre e que chora
E a toda hora deseja meu fim
Alto lá... não faz assim!
Me defendo com barba de bode
Espada de São Jorge, alfazema e alecrim

Ajoelhei aos pés do altar de Oxalá
Porque a lei é só Xangô que vai julgar
Criançada me tira da fossa com pó de pirlimpimpim
E o caveira falou que não gosta do seu temperamento ruim
Iemanjá senhora nossa, lava as mágoas da paixão
Nem o mel de Oxum adoça as águas do teu coração!

Ai, ai, ai... ai de mim!
Você disse que sofre e que chora
E a toda hora deseja meu fim
Alto lá... não faz assim!
Me defendo com barba de bode
Espada de São Jorge, alfazema e alecrim

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