Dabliuê
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Pé na Porta

Dabliuê

Pé Na Porta


É zica criada na rua, aqui cada um faz a sua
Não paga dê crime, de fama
Nem de porra nenhuma
Se eu for te falar meu truta
As fitas que eu já vivi
Ao questionamento do goe
O sangue na boca, aos hematomas no rim
Negô quer dim dim, negô quer sorrir
Quer me criticar, se me vê assim
Não sabe o que vim, de onde eu vim

Não sabe o que passei
Pra chegar até aqui o quanto eu chorei
A milhão no corre, atrás do pacote
É dinamite na porta dos cofres
Pega os malote, sai no pinote
Na fuga dos cop é pelé na curva
Para o sofrimento caralho
Que eu quero descer desta porra meu truta
É pé na porta, e quem se importa
Se outra hora, nós era roça
Só que agora, nós tá de volta
Nós tá de ix e de sonata
Três da manhã, tô no b. O
Mês de abril, jaqueta de couro
Colete blindado me protege do frio

O cavalo que trouxe
anda mais de duzentos por hora
Um toyota corola, chavão de quebrada
me espera lá fora
Sete mano de toca na cara quer tirar o pé da foça
Ponto40 na cara dos bicos é tipo pé na porta
É tipo pé na porta; depois de tanta covardia

Agora é tarde pra meu Deus e agora?
Bota cara se for pra bater de frente
Hã nem vem pagar comédia pra gente
Nós tá de uns dias, e sabe como é que funciona
Nesta luta de boxe até o mayweather já beijou a lona
Vagabundo descendo a pamplona
Sacando das contas daqui deu pra vê
Com brinquedo embaixo da blusa subiu na garupa da xre
Viver ou morrer tem que ser
A distância pode parecer tudo lindo

E bonito vida de bandido de fato é boca de se foder
O barato é louco, é punk mais tarde ou mais cedo
Se aprende meu parça, já lavei camiseta de sangue
De tanto dar soco em ponta de faca inimigo é de graça
Vem pagar de monstrão, organiza uma fila Indiana
Vem você e seus truta cuzão de nave no pião
Só tem celebridade, de foto
espalhadas nas comarcas da cidade
Se pá nem é vantagem, não sei se você sabe
Aí na humildade o bom é Deus, gostoso é chocolate
Uma pá de moleque se julga malandro
Mas gela na frente dos cano
Um montão de pai de família
Que é bem mais sujeito do que muito malandro

Malandro, quem é você no jogo do mirréis
Emocionado joga nada e quer vestir a dez
A dez pauladas, a dez ponta pés
Cê vai descer o morro e enxaguar meu estresse

Composição: Dabliuê, Eliel Santana

Letra enviada por Dabliuê

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