Eu costumava ficar em pé no degrau da minha porta

Eu costumava dançar na chuva

Eu costumava expulsar meus desejos

Para que nunca mais retornassem

Eu costumava sentar no meu jardim

Com lindos empregados enfileirados

Sinos de prata e conchas de molusco

Esperando para ver aonde estamos indo

Aberto para qualquer coisa

Qualquer coisa que o amor trouxesse

Aberto pra qualquer coisa

Toda e qualquer coisa

O mesmo e velho cenário

Me deixava bem confuso

Cansei do mesmo e velho sentimento

De estar perdido e sendo usada

Eu sigo pegadas solitárias,

Para ver aonde elas me levariam

Sonhando que elas me levariam

Para onde eu quero estar

Aberto para qualquer coisa

Qualquer coisa que o amor trouxesse

Aberto pra qualquer coisa

Toda e qualquer coisa

Uma ar de confidência

Está agora no meu caminho

Eu balanço os ombros suavemente

E meus quadris de um lado para o outro

Agora eu vivo um momento

Onde não há arrependimentos

Agora eu permaneço de cabeça erguida

Com nada a esquecer

Aberto para qualquer coisa

Qualquer coisa que o amor trouxesse

Aberto pra qualquer coisa

Toda e qualquer coisa