A sociedade contemporânea e a monarquia hereditária Corroem vidas, traçando tempos e os desalentos da escuridão Pedras ruínas de para brisa e Deus insiste em perturbar Quando os cálices do amor forem derramados eu irei Hei de cumprir a promessa que o passado me ditou E a meditação foi válida até quando se esgotou A manivela de avenidas transparecidas de dor E hoje a noite vem mais cedo e vai embora sem chorar Meus pais ensinam a concórdia mesmo quando a discórdia em meu reino for subir E é raro o Apocalipse de Gênesis fluir Quando falei de uma reforma, foi agrária e não contrária pra não precisar cuspir As mesmas moscas devoradas e engolidas por gente que não tem fome de nenhum lugar no mundo Pluviais marinhos fluorescentes acho chique como a marcha de milícias que em meu corpo vem rasgar E as tuas taras hoje não são mais tão claras nem tampouco prateadas até quando eu ordenar Morte me chega e me serve de alimento e eu bebo suco de vento e outro plano vou sangrar Depois de tudo, basta colocar num pote pra servir como decote pra num corpo eu tricotar E tricotando vou bordando a agonia de viver a cada dia esperando ela me amar E conversando com os sócios do meu tempo, haverá uma concordância que não hei de obedecer Quanto aos meus dias, estão poucos de alegria mas não sei se vai ser tarde pra deixar para depois Aquela ponte onde guardo a luz do sol se desdobrou do lençol e levou o meu arroz E por isso hoje, tenho dito E por isso hoje, tenho dito E por isso hoje, tenho dito