Cristian de Freitas
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Sócios do Meu Tempo

Cristian de Freitas


A sociedade contemporânea e a monarquia hereditária
Corroem vidas, traçando tempos e os desalentos da escuridão
Pedras ruínas de para brisa e Deus insiste em perturbar
Quando os cálices do amor forem derramados eu irei
Hei de cumprir a promessa que o passado me ditou
E a meditação foi válida até quando se esgotou
A manivela de avenidas transparecidas de dor
E hoje a noite vem mais cedo e vai embora sem chorar
Meus pais ensinam a concórdia mesmo quando a discórdia em meu reino for subir
E é raro o Apocalipse de Gênesis fluir
Quando falei de uma reforma, foi agrária e não contrária pra não precisar cuspir
As mesmas moscas devoradas e engolidas por gente que não tem fome de nenhum lugar no mundo
Pluviais marinhos fluorescentes acho chique como a marcha de milícias que em meu corpo vem rasgar
E as tuas taras hoje não são mais tão claras nem tampouco prateadas até quando eu ordenar
Morte me chega e me serve de alimento e eu bebo suco de vento e outro plano vou sangrar
Depois de tudo, basta colocar num pote pra servir como decote pra num corpo eu tricotar
E tricotando vou bordando a agonia de viver a cada dia esperando ela me amar
E conversando com os sócios do meu tempo, haverá uma concordância que não hei de obedecer
Quanto aos meus dias, estão poucos de alegria mas não sei se vai ser tarde pra deixar para depois
Aquela ponte onde guardo a luz do sol se desdobrou do lençol e levou o meu arroz
E por isso hoje, tenho dito
E por isso hoje, tenho dito
E por isso hoje, tenho dito

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