Sonhos que eu destruí Frases que eu não terminei Árvores que floresceram Sábios andares de um rei Quanta modéstia no mundo Perseguindo gente feliz Quantas cores não existem Quanta dor na cicatriz A palavra se rescinde E aprendo a dizer Elogios para a vida Que me entrega ao morrer Atenção que ainda haja Olhar mundo pra te ver Mas eu sei que um dia o tudo terminará em nada Sei também que minha realidade é um conto de fada Resgatando dobráveis caminhos pela imensidão Percebendo quando os espinhos me fixam no chão Ironias que eu recusei Rasgando os papeis de parede Tantas pedras eu não atirei E hoje mato do povo a sede Eu queria toda essa gente livre da cizânia A desordem me faz meditar sobre esse temporal Que não há de acabar e só por hoje eu queria calor Pra que assim eu pudesse beijar-te com bastante amor Mas eu sei que um dia o tudo terminará em nada Sei também que minha realidade é um conto de fada Resgatando dobráveis caminhos pela imensidão Percebendo quando os espinhos me fixam no chão E eu fico aqui desgostoso da paz que me leva Dentro do coração das sujeitas, a mágoa já neva E aqueles tais espinhos que antes eu tinha no pé Lembraram-me de que a minha vida é como maré (vem e vai) Mas eu sei que um dia o tudo terminará em nada Sei também que minha realidade é um conto de fada Resgatando dobráveis caminhos pela imensidão Percebendo quando os espinhos me fixam no chão Mas eu sei que um dia o tudo terminará em nada Sei também que minha realidade é um conto de fada Resgatando dobráveis caminhos pela imensidão Percebendo quando os espinhos me fixam no chão Eu queria toda essa gente livre da cizânia A desordem me faz meditar sobre esse temporal Que não há de acabar e só por hoje eu queria calor Pra que assim eu pudesse beijar-te com bastante amor Pra que assim eu pudesse beijar-te com bastante amor Pra que assim eu pudesse recusar toda a minha dor