Havia um sol no escuro da noite sem lua Um velho cavalo amarrado em solidão Homens gritando o nome de todos os planetas Promessas desfeitas, mentiras refeitas Queria ter um livro pra arrancar todas as páginas Queimar toda a palavra e no fogo me arder Asas quebradas de uma mulher, cabelos crespos E vejo alguém pulando por cima da cama aberta Planetas cobiçados, verdadeiros errados Naquela casa está guardado o baú da discórdia E muita gente pensando sobre como o mundo surgiu Ninguém tem a resposta nem nunca vai ter No cachimbatório das premilinares eu vou Sugando todo o tipo de vida que eu encontro pela frente Passageiros atrasados, suando gotas de um futuro melhor Cada lágrima sofrida pode ser um passado normal Um espelho na parede, água pra matar a sede Do mundo inteiro o que restou não vai acabar Passam-se instantes e a gente nem percebe as horas Substâncias químicas esparramadas no canto da sala Eu escorregarei bem perto da morte e me lembrarei De quando disse que amava alguém De quando disse que amava De quando disse De quando