Cristian de Freitas
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Muro dos Trovões

Cristian de Freitas


Há tantos males que regem orquestras no tempo
Fazem da vida num instante o mais puro amor
Vou levar d'alma a calma e o brilho finito
Que é pros meus pais decidirem qual será o nome
Do filho que ainda não veio, como será que direi
Aos que nunca entendem metades e querem completos
Desalentadores amantes de dores profanas
E será que um dia o tempo me espera?
E será que um dia o sol me aquece da lua?
No universo, um grão e em cima, toda uma verdade
Palhaços nas estrelas acabando com esses corpos nus
E o último copo de vinho sobre a mesa branca e velha
Desenho, então, duas flores no cóccix de Julieta
E a lua pondera sobre o seu semblante nublável
E os mórbidos antes descansáveis, hoje, colhem solidões
Nada derrubará meu muro e os nossos corações
Até porque tudo está aqui agora muito tanto aflora um tanto que seguro
Uou, nossos trovões são sentimentos raivosos
Nossos trovões são corpos límpidos

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