Cristian de Freitas

Farol Aceso

Cristian de Freitas


Casas, automóveis e crianças
Derrubando tudo e não há policial
Mestiços de crenças e de danças
E o mundo inteiro acha isso bem normal
Outro outono vem depois de ontem
E o amanhã nunca mais será sol
Já tomei o suco de estrela
E acendi as brasas que ligavam teu farol
Deixei toda minha mágoa no quintal
Varreram pra dentro de casa
Deixei meus amores, veio um temporal
E levou todos com a asa
Fosse só um precipício era bom, nem sei
Mas agora todo o dia pela morte quando andei
Caminhei em reverso, há regressão do mundo
E a escravidão dos brancos
Vão surgir pentecostais, maravilhas naturais e um cachorro
Todos subirão de novo
E de lá, pularão eternamente da ponte seca de uma discórdia feia
A tudo que é dos outros, peço infinitivas condolências do coração
E aquilo que é de mim, enfim, vou perder pra encontrar mais tarde a solidão

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