Cristian de Freitas

Convencimento

Cristian de Freitas


O que eu quero te dizer não é nada sobre a vida
O que eu quero te contar é segredo e sem juízo
Mas pra isso lhe confio, meu amigo, amigo meu
O que eu tenho é um segredo, muito medo, dedo teu
Toda vida foi discórdia, muita ordem e pouco progresso
Muita fé, pouca vitória, pouco amor, muito regresso
E eu temo em dizer que o paraíso não é mais tão céu assim
Todos vamos pro inferno, todos somos cidadãos de bem
Mas tem um porém, nada me convém
A tristeza é a rainha da vez
E há beleza no anormal
Nada disso é primitivo, não tenho passado bem
Nenhum desses versos eu compus num estado feliz
Tudo é invertido ao contrário pelo avesso assim
Homens trabalhando encontro pelas ruas baleadas
Solidões refazem o amargo da minha boca
E eu não posso mais te ver e eu não posso te chamar de louca
Mas tem um porém, nada me convém
Sou digno de troféus de merecimento
E por convencimento de uma coisa vou deixar o me legado
Batizei a hóstia dupla com o meu pecado tentador
Sou caipira de governador
Patriota sempre ao seu dispor
Brasileiro toda a hora, só não sei agora
Quando é que eu vou poder me vestir e for embora
Quando é que vou parar de sentir a avenida que chora
Quando é que eu não serei vítima da rebeldia
Quando é que anoitece quando acaba o dia

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