Craveiro e Cravinho
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Artista De Circo (Part. Cezar e Paulinho)

Craveiro e Cravinho


Vou dizer cantando toda a minha história
sofrimento e gloria alegria e dor
eu sou como a abelha que em constante lida
pra ganhar a vida vai de flor em flor
Nasci na barraca e desde menino
foi o meu destino sempre a viajar
o artista de circo é como a neblina
que estando no espaço ninguém lhe domina
e vai para onde o vento levar

Se estou no trapézio arriscando a sorte
enfrentando a morte pra ganhar o pão
de lá das alturas se aplauso eu mereço
sorrindo agradeço com um aceno de mão
quando estou no drama em que a platéia chora
eles ignoram que é tudo ilusão
o meu próprio drama eu nunca revelo
sinto a dor no peito bater em duelo
no cenário triste do meu coração

Para o bom artista o circo é seu mundo
em cada segundo tem nova emoção
só aquele recanto coberto de pano
sabe o desengano do meu coração
às vezes quando entro para o picadeiro
vejo o circo inteiro me admirar
pelas cenas tristes que no drama vivo
muitas vezes chorando sem ter um motivo
e outras vezes sorrindo querendo chorar

De aventureiro sei que alguém me chama
porém esta fama não mereço
não todos que assim pensam não sabem direito
que também no peito tenho um coração
porque é no circo que a vida eu ganho
e não me acanho de assim dizer
tenho até orgulho de ter esta vida
eu nasci no circo e de cabeça erguida
digo que no circo eu quero morrer

Composição: José Fortuna/Zé Tapera

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