Contingente Imigrante

Brasileiro

Contingente Imigrante


Brasileiro

Todos da mãe da Pátria filhos,
Sustentados por um gigolô.
É sempre assim, a toda sorte,
Mais um plano que errou.
Não é demais reconhecer
Que aqui não existe perfeição,
Mas me curvar a outro idioma,
É tão pior quanto ser ladrão!
Ô, brasileiro, seu projeto de estrangeiro!
Ô, brasileiro, só te chamam pra ser pedreiro!

Um dia eu vou pra Disneylândia,
Pra gastar quanto eu quiser.
E falarei que os brasileiros
São sempre cheios de "axé"!
Um dia, eu vou subir na vida,
E assim que vier a minha vez,
Irei direto pras colunas:
- Meu grande sonho de burguês!

Ó pátria amada, mãe gentil,
Não vá pra puta que que pariu!
E quem se há de desculpar?
Que filhos teus vão te honrar?
Se a nossa fraca esperança,
De formar uma nação,
Resiste tonta, em panfletagem,
Em prol de uma falsa revolução?
(sempre aquela falsa revolução!)

E o que esperar de novidades,
Se o marasmo é geral?!
Só no Brasil que pilantragem
É uma atitude até banal!
Até que existe valentia,
Pra expor o que é realmente mal.
Tudo resiste pouco tempo,
Pra se acabar no Carnaval!

Composição: Fernando Birello

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