Consciência Humana
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Rajada Parte Iii

Consciência Humana

Agonia do morro


RA-TA-TA-TÁ fica ligeiro truta;
Então saca, rajada parte III rato cinza;
Momentos frios, quadrada lança a mira;
É CH, HC vai se foder polícia;
O poder das automáticas fura os homens frágeis;
Num coquetel derrubando os adversários;
A farda invade a infração da madrugada;
Quase invisível com as lanternas apagadas;
Periferia é no dia á dia os ratos invadem a favela;
Num puta pique acelerado, correria na viela;
A neblina é rainha mais uma vez;
A morte e a maldade passam outra vez;
Sinto que os meus documentos não valeram de nada;
Na febre o puto quer o meu sangue na calçada;
Calça preta, escuridão, camisa preta;
Os racistas nessas horas num sistema completam a parceria;
Corredor o barraco dos dois Canarinhos;
O rato engatilha e dá os tiros pro alto;
Muita adrenalina e raciocínio rápido;
Quem manda é o extinto e eu já me sinto salvo.

(4x) RA-TA-TA-TÁ, PU-RA-PA-PÁ;
Saca, rajada parte III rato cinza.

A intuição nos leva á caminhos acima;
Favela á dentro, vão jogar pra cima;
O beco parceiro dificulta o que podiam;
Com tiro certeiro no crânio, pois sempre vem pelas costas;
Dois irmãos tiveram isso como resposta;
6 horas depois num hospital todo fudido;
Morto, corpo rangido, até hoje ignorado, passado batido;
O puto quer acertar a qualquer um nesse momento;
Banca correndo, eu to no pique não vão acertar;
Nenhum parceiro, eu muito menos;
Por 1 real muitos já passaram, passa e ainda vai passar;
Desvantagem contínua 2000 periferia;
Correndo perigo a polícia atira;
Tudo que passa do lado do ouvido esquerdo;
Fogo e o vento num segundo de morte e sangue escorrendo;
Sem oitão, sem revidar várias quebradas perdendo;
Silêncio, silêncio, fim do silêncio;
Ainda desejando o mesmo mal;
Pois o meu sangue e dos manos não é dita pra jornal.

(4x) RA-TA-TA-TÁ, PU-RA-PA-PÁ;
Saca, rajada parte III rato cinza.

HC é DMC, DMC é DRR;
Chega Pereira, chega Abelha, vai monstros.

To no veneno já posso ver a viatura de rodas pro ar;
Perseguição sem resultado, vou acionar;
Letra, protesto, rima, nosso diário;
Como arma penada acertando os adversários;
No barraco eu vejo a cena do ângulo diferente;
Pânico forçado, pressão, pneu queimando no asfalto;
Poder de porra nenhuma o sistema é colapso;
A favela e os vizinhos todos alarmados;
Parecia que a burguesia estava em pleno perigo;
Parecia que São Paulo corria todo o perigo;
Parecia que a tempestade iria derrubar o abrigo;
Parecia que nosso mundo iria ser todo tomado;
Digo por estar na correria que saímos do ar;
Meus parceiros, meus manos sem nenhum arranhão dado;
Pois Deus nos deu oportunidade de falar de novo;
CH, DMC, Agonia do Morro;
Filhos da puta não são vocês que vão fazer nossas mães chorar;
Também não é nós quem fazemos a oitava banca;
Não são vocês que vão brecar nossos pensamentos;
Se não se realizarem pra você resta lamentos.

(4x) RA-TA-TA-TÁ, PU-RA-PA-PÁ;
Saca, rajada parte III rato cinza.

Composição: W Dee, Aplick E Adriano

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