Nos caminhos que eu andei só eu sei o que eu passei só eu sei Nos caminhos que eu andei só eu sei o que eu passei só eu sei
Corpo fechado sem fazer pacto abençoado em meio à todas essas guerras sigo intacto paz pra um mundo passado, futuro embaçado sonhos perturbados noites perdidas num quarto fechado uma caneta e um cigarro e a ambição de voar mais alto mas sair da favela sem dinheiro é arriscado como é que eu vou realizar o sonho de ter um som gravado? em meio as dificuldades me encontro encurralado queria que fosse mais fácil mas as barreiras vem pra provar quem é inabalável e como bk' diz sigo nas sombras e aqui quem me julga não soma ou fortalece ou abandona, 61 é o código itapoã minha quebrada aqui nem tudo é bala as flores mais raras nascem onde não podem ser cobiçadas, salve baixada lugar que me ensinou que ia ser dura a caminhada aquele barraco de maderite ainda lembro passei veneno mas sei bem quem tava lá, não vem pra cá com esses papo que quer me ajudar que eu não vou acreditar, conheço falsidade no olhar e pelos caminhos que andei poucos oferecerão a mão pra me ajudar sem desistir da vitória eu sei que vou conquistar
Nos caminhos que eu andei só eu sei o que eu passei, só eu sei Nos caminhos que eu andei só eu sei o que eu passei, só eu sei
Bless97
Presta atenção pô, nada do que cê escutou não é história nem conto e ninguém me contou eu que passei! as esquinas do dell-lago me mostrou articulei a queda de quem na minha queda apostou uns revidam com amor eu fiz o oposto ralei na quina, enquadrei o posto desde menorzinho o ódio estampado no rosto o amargo da morte uma pá de vez senti o gosto pra acabar com o costume sem maldade fechei o corpo. a paz é a maior riqueza por mais que pareça pouco perdi a minha há muito tempo e tô ficando louco, quebrada hoje tá calma e só eu escuto pipoco, joelho no chão orei que fiquei rouco mas sou linha de frente não posso fugir da linha de fogo acordo pra guerra hoje se pá amanhã de novo, amanhã de novo