Árvores tortas em fotossínteses torpes
Mariposas cegas em luzes pérfidas
Párias de outrora, heróis de agora
Chuva molha minh’alma d’água
Jogos perdidos na ilusão dos ganhos
Cigarras se anunciam em sensação perenal
No apagão de vidas em mutação
Sem ação, sem noção, sem emoção em plena escuridão
Me creio são, às vezes não
Pra onde vai? Se tudo se esvai? Alegria me trai
De verdades naturais em nossos fracos umbrais
Metáforas metafórmicas de metafodas emocionais
Mas se os amores estão perdidos na imensidão
Olho pra dentro, pro meu coração e encontro o meu xargão
Que agora coloco nessa canção
Eu acredito na força do coração
Que nenhum amor é vão
E se vida há
Esperança também há