Comunidade da Rima

Raízes

Comunidade da Rima


Que os deuses africanos e indígenas nos abençoe nesse momento

E o verso periférico rasgue o véu da mentira dos 500 anos de descobrimento.


E sinta que nos somos fortes/ estamos vivos até hoje não é por sorte/ mais de 700 luas se passaram/ e a periferia com suas almas destacaram/ família cultura de rua é forte contra o preconceito/ auto-estima lá em cima, orgulho de ser preto/ nossos heróis estão vivos em nossos pensamentos/ respeitado pelo irmão mais claro do movimento/ Comunidade da Rima lamenta que ZUMBI é um herói esquecido perdido no ar/ e nas escolas eles não querem não tentam ensinar/ não debatem não falam com nossas crianças/ e por isso que elas crescem e sentadas prosseguem a frente da televisão/ e o herói de mentira da tela é sua adoração/ inconformadas estão de estarem quietas/mal conhecem a história que está em seu caderno/ agora muitos anos já se passaram/ da formação dos quilombos com fugitivos escravos/ índios pretos e brancos viviam nos quilombos/atentos espertos viviam grandes confrontos/ matavam morriam perdiam suas famílias/ cantavam dançavam enquanto tinham alegria/ a história se parece com nossa/ mas pra muitos história some/ Comunidade pergunta a você conhece um desses nomes/ o grande chefe Ganga Zumba, Ataniense, Ganazona, Sucupira, Zombe Aponga e/ com respeito do gueto o Grande capitão ZUMBI/.....


Nos fortes maluco pode ter certeza

Preto Favela Pensante Pro Sistema é Muita Treta (3x)


Nos somos fortes porém uma minoria pensante/ inteligente capazes da luta contra os mandantes/ do crime eterno/ do terrível duelo/ dos culpados da chacina informal/ mas não me leve a mal/ matar todos nós pobres isso é normal/ nós ficarmos calados de cabeça baixa/ debaixo da ponte vendo toda essa desgraça/ pretos brancos mestiços muitos pobres/ e todos compartilham a dor a miséria e a fome/ agora falo a você que não liga pra isso/ não passa em nosso gueto pois correrá perigo/ Comunidade da Rima odeia ver tudo isso/ o cárcere aonde são jogado os marginalizados/ que ficam sempre calados/ então siga meu ditado meu caro irmão/ não ame a quem te odeia se não quiser beijar o chão/ e não confie na justiça/ perversa injusta da elite racista/ 400 anos se passaram e segue o mesmo sistema/ das correntes diretamente pras algemas/ da senzala pra favela, vielas /da periferia/ capitão do mato fardado polícia/ mas a voz de nossos heróis não calam/ apagados pela pelo opressor/ porém vivos, e ativos em nossa memória/ a patifaria vem desde 1500/ o tal descobrimento só desdobro/ pra encobrir o massacre do nosso povo/ comemorar o quê/ 500 anos de mentira dos bandidos do poder/ quantos índios foram mortos ninguém quer saber/ Brasil navio negreiro (pode crê)/ colagem do racionais (tudo igual, bem vindos ao brasil colonial) (...........),


Venha ao nosso movimento/ compartilhe com seus manos o seu crescimento/ divirta-se e sinta o nosso poder/ mas os problemas da vida você não pode esquecer/ pois nossa força nossa luta é abençoada/ por nossos ancestrais que nos deram toda essa garra/ negro Cosme Conselheiro/ Canudos Balaiada/ Tremenbés, Tapebas, Caldeirão, Preta Dandara/ e essa canção em primeira mão/ faz das ruas do gueto um elo/ da África ao Brasil um dos laços mais eternos/ aqui os grandes lutadores usam o rap como arma/ a força mais objetiva o tiro que ataca/ infelizmente alguns manos da gente/ confirmam realmente/ descarregando sua arma contra a sua própria gente/ (doente) Comunidade da Rima lhe fala/ o lutador que perde o controle acaba perdendo a batalha.

Composição: Preto Zezé E W-man

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