Cidão Carreiro e Julinho

Prova dos Nove

Cidão Carreiro e Julinho


Pisei no guizo da cobra
Mas ela esqueceu dos dentes
Me livrei de um sujeito
Bem pior que a serpente
Que faz pose de herói
Em cima do inocente
Escapei do inimigo
Mas eu peço novamente
Oh! meu santo protetor
Me proteja, por favor
Da língua dos maus parentes

Uma peixeira afiada
Nas mãos de um cabra do norte
Empunhando a bainha
Eu me defendi do corte
Minha casa é protegida
Eu tenho meu santo forte
O ladrão pulou o muro
Mesmo assim não teve sorte
Nos dentes do meu cachorro
Malandro pediu socorro
Para escapar da morte

No lago que tem piranha
De costas aprendi nadar
Aprendi me defender
E também sei atacar
Já fiz a prova dos nove
Resultado eu vou lhe dar
Percebi que já estava
Pagando pra trabalhar
Minhas mãos foi calejada
De puxar cabo da enxada
E hoje sou marajá

Quem perseguia meus passos
Já se perdeu na poeira
É a primeira vez que o gato
Foi cair na ratoeira
O caçador virou caça
Virei onça pegadeira
Meu pagode é jogo quente
No cano da cartucheira
Meu sucesso é a resposta
Levou tiro pelas costas
Quem me esperou na trincheira

Composição: Joacyr Gonçalves

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