Cidão Carreiro e Julinho

Meu Protetor

Cidão Carreiro e Julinho


Eu sou igual a cigarra
Barulhando lá na mata
Eu sou igual ao amor
Que machuca, mas não mata
O meu peito é de ouro
A minha voz é de prata
Eu não posso me queixar
Se a sorte é ingrata
A verdade nesse mundo
É um nó que não desata

Somos filhos da Bahia
Baiano não nega a raça
Todos os torneios que fomos
Sempre nós trouxemos a taça
Gosto da minha viola
Pois ela não embaraça
Na casa de gente boa
Cantamos até de graça
Meu pagode está tinindo
Em todo lugar que passa

Nós temos um protetor
Que é nosso Pai do céu
Ele faz a vida bela
E os amigos são fiel
Trago no peito a medalha
Em meu dedo um anel
Em disputa que nós fomos
Ganhei taça e troféu
No braço desta viola
Desempenho o meu papel

Nós fizemos esses versos
Com classe e delicadeza
Mostrando a todo mundo
A nossa nobre riqueza
Aqui estamos cantando
Com muita fé e pureza
A viola em nosso peito
É a nossa grande defesa
Cantando com Deus na frente
E o sucesso é na certeza

Composição: Miguel Roso, Palete

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