Cidão Carreiro e Julinho

Matando a Saudade

Cidão Carreiro e Julinho


Meu sertão está florido
Já chegou a primavera
Vou partir agora mesmo
Cidade grande já era
Sei que minha caboclinha
Ansiosa me espera
Lá na curva do caminho
Quero ver o meu benzinho
Debruçada na janela

Quero ver o meu sertão
E os lindos campos verdes
Na fonte de água pura
Eu vou matar minha sede
Vou descansar sossegado
Deitado na minha rede
Lá não existe assalto
Não precisa muro alto
E nem grade nas paredes

Eu quero nadar no rio
E passear de canoa
Eu quero jogar tarrafa
Armar rede na lagoa
Reunir os meus amigos
Num churrascão de leitoa
Domingo jogar trucada
Lá na vendinha da estrada
Tomar uma cachaça boa

É gostoso no sertão
No sábado de aleluia
O povo quebra o jejum
E na festa se mergulha
Tem viola e tem catira
Também tem baile na tuia
Não tem ninguém que segure
Ali tem café no bule
E tem chimarrão na cuia

Pro sertão estou voltando
Estou louco de ansiedade
Não levo notícia boa
Para contar pra cidade
Aqui a gente tem conforto
Mas não tem felicidade
Por isso estou indo embora
Amanhã por essas horas
Estou matando a saudade

Composição: Sebastião Figueiredo, Cidão Carreiro

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