Tire de mim o que já me pertence
Mude o rumo desse mundo ardente
Gritantes suas falas, sua forma oral
É quase invisível, é imparcial

E tudo o que fala, e inventam fatos
A biologia desses mentirosos
Que falam de farsa, e há de cometer
Os erros mortais apenas por prazer

Abram os laranjais
A língua afiada que cortam palavras
Que quebram esperanças
Nos movem a guerras

O remédio que buscam
Para curar
Essa epidemia
De só rotular

Pré
Vivendo aqui
Vivendo por si
O cego, o surdo e mudo
É o nosso novo padrão
É impessoal
Fora do normal
O contexto que buscam nos encaixar
É falso, forçado e delimitado
A história vai encobrir
Essa nova era que está prestes a vir

Refrão
Que explodam as bombas
Que matem inocentes
Uma arma suja e 50 adolescentes
O mar de desilusão
Que naufraguem quem quer viver
Essa chuva de problemas
Essa é água que todos vão beber
E o desejo de vida
Logo chega a perecer

Os programas
E a mídia
Que a cada dia
Vem mentiras

Essas bolhas confortáveis
Que nos prendem
E éramos ágeis

As famílias de mentira
Que sorriem
Para ganhar

1 milhão
Em muitas barras
O ouro
Que vai nos separar

O filho que entra em guerra
E seus pais
Logo quer matar

Pré
Acreditem
Não escutem
Esses gritos de quem quer fingir
O teatro de uma vida
Logo esse show vai cair
O espetáculo inventado
Não precisamos estar
No ano de 64
Para o inferno presenciar


Refrão
Que explodam as bombas
Que matem inocentes
Uma arma suja e 50 adolescentes
O mar de desilusão
Que naufraguem quem quer viver
Essa chuva de problemas
Essa é água que todos vão beber
E o desejo de vida
Logo chega a perecer

Co
Não estamos na democracia
O que vivemos a cada dia
É ditadura disfarçada
Prendam, matem com mil facadas
A origem da opinião
E esse senso de razão
Pessoas radioativas
Que nos ferem e tiram vidas
A cura dessa doença
A paz que era essência
Cadê essa nação a libertar
A fera zangada que não aguenta mais
Essa era de presídios
Onde somos ruins
E os bons são bandidos

Refrão
Que explodam as bombas
Que matem inocentes
Uma arma suja e 50 adolescentes
O mar de desilusão
Que naufraguem quem quer viver
Essa chuva de problemas
Essa é água que todos vão beber
E o desejo de vida
Logo chega a perecer