Hoje tá frio e pá Fica embaçado pra sair Edredom e sofá várias ideais vão fluir O vento é forte Chega até doer o meu ouvido Barulho do vídeo game mistura com dos latido Puta fome, propício pra engordar Mesmo sem essa tendência Eu não paro de mastigar Nesses dia, fico em casa Ninguém vem chamar (chavero) Chora pra minha mãe Vê se ela faz um brigadeiro Pãozinho com mortadela ou um bolo de cenoura E o leite quente? (Nossa) Deu saudade da dona Leonora Que mandava eu entrar pra colocar um agasalho Saia com uns três moletons E os mano achano bizarro! Põe a toca, amarra o queixo, calça, blusa, meia fecho Toma sopa, faca, queijo faça ceia é desse jeito! Lembranças essas Que eu vou lembrar até o fim Lembrando assim das roda E dos violão lá do riozinho Pra alguns é inusitado Mas pra mim já é normal Minha mãe que me cobria Quando tava assim uns quinze grau De dentro dos barraco ouço uns passo na rua Falei caramba Nesse frio só loco se aventura! E eu sou loco mesmo Daqueles loco chapadão Fui inventar de arquitetar uma casa para os meus cão! (E o que deu) sai de berma só na caminhada Chinelinho da Brahma A chave do portão e mais nada! Muié tá braba, mesmo assim Eu sigo a minha jornada Desço pelo campo Espanha Procurando várias tábuas e nada! Desço na Wilson fusco onde eu cresci Encontro amigos genuínos rimando por ali Meia hora de papo Assunto tudo em dia Três mentes carregadas Com um arsenal de rimas Aquecendo o clima, temperatura acima Sessão gelada pra fecha com os manos das antiga Fome e frio demais Meus dedo tá doendo Meu mano já falo que tem uma tábua mais ou menos Pego e volto pra casa Com a mente esclarecida Se tiver janta Hoje eu vou dormir de bacon a vida