Cássio Gava

Cadeira

Cássio Gava


Das árvores altas, a queda, a madeira
(Imóvel sem braços pra se amparar)
Do braço, a firmeza da serra atenta
O preciso corte que a régua não dá

O prego, o martelo: namoro e faísca
A lixa, o verniz, os aplausos gerais
Prontinha a cadeira pra orgulho do artista
Que cheio de humor tão aquoso na testa
Se presta a sentar

E feita, perfeita
Ereta, tão cômoda
Inquieta espera a cadeira o peso do homem
pra se espatifar!

E feita, perfeita
Ereta, tão cômoda
Inquieta espera a cadeira o peso do homem pra se espatifar!
pra se espatifar!

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