Caraudácia
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Samba na Vida

Caraudácia


A vida me fez um pouco mais
Contente com o que pouco faz

Vou na verbalácia tenho a Caraudácia de chegar na praça e perguntar quem é você
Tamo junto todo dia nessa lida, me conta da vida o que cê faz pra sobreviver
É me diga lá quem é você, diga lá - quem é você!
Diga lá!

É mais que sentir, é dizer
É necessidade íntima e gigante do corpo do ser
Que não cai na borda dessa horda que na roda não rebola
Não faz renascer na hora uma aurora, vê! Alegria ia sem mais-valia, sem medo
O sossego é o lugar da poesia, calma, nego!
Pro tormento, alento, o samba é o momento
Agora, afora, quadris mexendo!
Entregue ao bumbo vai um corpo cinzento
Pintando tudo, dançando seu sentimento

Então sossega, alivia o peso que carrega
Não há liberdade se o corpo se nega!
Se permita, abraça a fita, que a carcaça é finita
A dita pira restrita vê se evita
No pequeno está a beleza, a certeza da proeza de viver
A surpresa é evidente, tente, você vai ver!
Então, cai no samba, tu e tuas muamba
Dar uma de bamba, rejuvenescer

A vida me fez um pouco mais
Contente com o que pouco faz
Por isso eu digo
Samba na vida, samba na vida!
Samba na vida eu
Disse samba na vida, samba na vida!

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