Bruno Red
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Prazeres Banais

Bruno Red

Hiato


Á tempos me entreguei, para os prazeres banais
Desse mundo imundo de pessoas normais

Já faz tempo que eu me entreguei
para todos prazeres imundos
Que a solidão me ofereceu, prometeu me dar o mundo
E quem diria que um dia eu acabaria
Me entregando e abusando de prazeres suicidas

Prazeres que viciam, prazeres que nos abraçam
Que nos caçam, que nos beijam
que nos amam, que nos matam
Já roubaram minha autoestima, e eu nem pude dizer não
Enquanto eu dava flores recebia desilusão

Sem ao menos dar adeus, os dias vão embora
É maldade a felicidade dormir mais uma vez lá fora

Depois de tudo que eu vi a mente precisa descansar
O mundo judia dia após dia, sem hesitar
E sem ao menos esperar, vem pra nos mostrar
Que os dias foram embora e agora não voltar

Quantas madrugadas desejando que não fosse assim
Me roubaram um sonho, me devolveram fim
Ás vezes nem eu entendo como tudo passou
Se perguntarem se estou bem, pois bem, eu só estou

Á tempos me entreguei, pra minha nostalgia
Todos os dias me abraça, todos os dias me solítaria

A noite vai chegando e convidando pro estrago
Uma dose de passado, cansado, pesado, errado
Cansado de conversas, cansado pelo instante
Cansado de passado, cansado de romances

O passado se torna uma ferida
Quando a sobriedade se torna uma inimiga
Solidão inevitável, lá fora talvez alguém
Amargo por dentro, e por fora também

Quero descansar em silencio profundo
Quero não amar nesse mundo imundo

Meu problema é amar demais, e eu odeio amar
Odeio amor, odeio a dor que vem depois quando acabar
Filosofia marginal, a beira de uma ilusão
Minha reflexão que gerou minha depressão

De poesias tristes, eu tenho quase um livro
A solidão que fez de mim mais um poeta depressivo
E agora, é tarde demais
Sou só mais um que se afogou
no mar dos prazeres banais [

Igual a maçã que um anjo ofereceu pra Eva
Não é a primeira nem a última vez
que a depressão criou um poeta
Mas é instinto da nossa raça só dar valor quando perde
Lembrou eu na rua augusta, angustia que não se mede

E agora, tenta esquecer, e agora, tenta esquecer
Eu já tentei, mas não consigo
É vingança, sozinho

Á tempos me entreguei para os prazeres banais
Desse mundo imundo de pessoas normais

Quantas madrugadas, desejando que não fosse assim
Me roubaram um sonho, me devolveram fim
Ás vezes nem eu entendo, como tudo passou
Se perguntarem se estou bem, pois bem, eu só estou

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