“Quando vamos à guerra a primeira coisa que pensamos é se vamos voltar vivos pra casa, mas ao mesmo tempo, estamos pensando em vencê-la. Então vivemos esse dilema: matar ou morrer...”
Sempre espero que um dia acabe tanta escuridão A luz que nasce traz ruínas e vence a criação Imaginar um recomeço é o que nos faz voltar Sem coragem pra continuar, mas sem coragem pra continuar.
A guerra acabou e eu parto então Ser feliz enfim, com sangue nas mãos. Tentando me encontrar, renasci pro lar Sem saber se adianta voltar
Tentar ser forte agora, vidas pela vitória O cheiro da morte leva anos pra se dissipar Gritos de horror me esperam, salvar os que viveram Mas nem suas vidas poderiam agora então salvar
Ah! Este é o fim!?.
O que fazer? Quando rezar é o que nos resta Somos sacerdotes onde a maior divindade é o Deus da guerra
Um mar de sangue jorra, todos a sua volta Te levam ao desespero, quando isso vai terminar? Um soldado de sorte, mensageiro da morte Levando ao inferno quantos puder exterminar
Ah! Este é o fim!?
E até o fim vou conviver com essa maldade Lutar pela minha vida e morrer por quem me manda por vaidade
Fugir jamais, eu sem quem faz A guerra ter um fim sou eu Nunca desista de viver Aqui estou e vou tentar vencer
Fugir jamais, eu sem quem faz A guerra ter um fim sou eu Nunca desisto de vencer Aqui estou para matar e morrer