Borraxudos
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Mensageiro da Morte

Borraxudos


“Quando vamos à guerra a primeira coisa
que pensamos é se vamos voltar vivos pra casa,
mas ao mesmo tempo, estamos pensando em vencê-la.
Então vivemos esse dilema: matar ou morrer...”

Sempre espero que um dia acabe tanta escuridão
A luz que nasce traz ruínas e vence a criação
Imaginar um recomeço é o que nos faz voltar
Sem coragem pra continuar,
mas sem coragem pra continuar.

A guerra acabou e eu parto então
Ser feliz enfim, com sangue nas mãos.
Tentando me encontrar, renasci pro lar
Sem saber se adianta voltar

Tentar ser forte agora, vidas pela vitória
O cheiro da morte leva anos pra se dissipar
Gritos de horror me esperam, salvar os que viveram
Mas nem suas vidas poderiam agora então salvar

Ah! Este é o fim!?.

O que fazer? Quando rezar é o que nos resta
Somos sacerdotes onde a maior divindade
é o Deus da guerra

Um mar de sangue jorra, todos a sua volta
Te levam ao desespero, quando isso vai terminar?
Um soldado de sorte, mensageiro da morte
Levando ao inferno quantos puder exterminar

Ah! Este é o fim!?

E até o fim vou conviver com essa maldade
Lutar pela minha vida e morrer
por quem me manda por vaidade

Fugir jamais, eu sem quem faz
A guerra ter um fim sou eu
Nunca desista de viver
Aqui estou e vou tentar vencer

Fugir jamais, eu sem quem faz
A guerra ter um fim sou eu
Nunca desisto de vencer
Aqui estou para matar e morrer

Composição: Beto Maranhão, Akui, Doninha

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