Boi Caprichoso
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Rito Ju'riju'rihuve'e

Boi Caprichoso

Viva Parinthins!


Pajé!

Flutua nas águas, ribanceiras, penhascos
Buscando a fera hostil
Embrulhada em chamas negras
Criatura sobrenatural emerge dos rios
Pânico, horror dos parintintin

Parintintin kwandu
Parintintin myty
Parintintin

Navegam lutando em dimensões
No lombo de escamas eriçadas
Sua cauda é serpente
Pajé com chocalhos sobrenaturais

Ariranha infernal, terapsídeo, olhos de prata
Que governa as angras
Aterroriza com seu lôbrego vulto
Destilando o mal

Desliza nas águas (serpeia, serpeia)
Desliza nas águas (serpeia, serpeia)
A fera das águas

Emerge seu longo pescoço vibrante e regouga
Mesmerizando as almas
Devorando suas presas hipnóbatas
Em universos abissais

Ju'riju'rihuve'e
Ju'riju'rihuve'e

Nigromante da tribo arremessa sua pajelança
Espíritos de onças
E salva os parintintin

Sim, ju'riju'rihuve'e combate o grande pajé
Sim, ju'riju'rihuve'e hipnotiza o grande pajé
Que evoca o jagwaporagwav
Mbarakaja, yuhuaran
Nhagwarunuhu

Descem as onças (pra guerra, pra guerra)
O estouro das onças (pra guerra, pra guerra)
Atacam as onças
E espantam a fera do mal

Composição: Arlen Barbosa / Luís Armando

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